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Idosa pode ter sido vítima de crime bárbaro em Barras

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O mistério do desaparecimento da idosa Maria dos Reis Calaça, conhecida com Parucha, pode ser solucionado esta semana.

E as pistas indicam que a idosa tenha sido assassinada, é uma linha de investigação.

Parucha morava sozinha com o filho Ramualdo Calaça - que tem uma deficiência mental - na localidade Flor do Campo, zona rural de Barras.

Um lençol ensanguentado e queimado pode ser a chave do fim desse mistério, assim como a presença de cabelos.

A perícia levou as evidências para analisar e saber se pertence a Maria dos Reis.

Todas as informações desta matéria foram repassadas por um familiar.

O mais dramático dessa história é que o filho Ramualdo é o principal suspeito, caso se confirme o homicídio de Parucha. Como é uma pessoa doente, não pode ser responsabilizado por seus atos e a mãe, segundo se apurou, não gostaria que ele sofresse alguma consequência mais grave.

QUEM É RAMUALDO?

Ramualdo tem cerca de 30 anos - e conforme apurou o longah.com - Ele era uma pessoa normal, mas de repente, após uma depressão, começou a ficar agressivo e a dar muito trabalho para a mãe. Tomava remédio controlado, mas tinha que ficar mudando porque com o passar do tempo os remédios iam perdendo o efeito.

Contra Ramualdo já pesa outra acusação grave. A de tentativa de assassinato do próprio pai.

O jovem em uma de suas crises teria desferido uma paulada no pai, que por pouco não morreu, mas chegou a ir para a UTI.

O pai não voltou para casa com medo do próprio filho, mas segundo a nossa fonte, ele obedecia a mãe, que vivia para cuidar dele.

QUEM É PARUCHA?

Dona Parucha era aposentada e vivia sozinha com um filho. Apesar de ser idosa - cerca de 70 anos - ela resolvia tudo da sua casa. Ia ao banco, recebia dinheiro, ia ao mercado, viajava para Teresina constantemente para levar ao filho ao psiquiatra.

Ela foi casada duas vezes. A agressão do filho ao segundo marido foi o motivo dele não ter mais voltado para casa.

O amor pelo filho fez Parucha preferir ficar com ele do que viver com o marido.

Ela tinha outro filho, o Rogério Calaça, que mora próximo e sempre ia à casa dela saber como ela estáva e cuidar dela.

Ele também, temia o meio-irmão.

COMO PARUCHA SUMIU?

Rogério Calaça foi o primeiro a desconfiar do sumiço da mãe. Foi visitá-la e achou a casa fechada. Os animais estavam sem comer.

Ele deduziu que o filho achava que ela estava para Teresina porque ela costumava viajar para levar Ramualdo ao médico. Como ela demorou a voltar, Rogério começou a procurá-la e pedir ajuda nas buscas, mas nunca a encontrou.

A suspeita do homicídio começou a ganhar forma. A casa estava fechada, mas Romualdo estava lá sozinho. Rogério chamou a polícia para retirá-lo da casa porque ele não obedece a ninguém, só a mãe.

Quando a polícia chegou, conseguiu levá-lo para o hospital e de lá foi encaminhado para o Hospital Areolino de Abreu, em Teresina. Mas ele não fala nada sobre a mãe, contou ao longah o familiar.

PISTAS ENCONTRADAS

Há suspeita que Parucha possa ter sido assassinada no momento que se arrumava para viajar para Teresina.

Sacola com roupas dela e dele foi encontrada pela polícia.

Havia dinheiro dentro da sacola.

As autoridades policiais encontraram vestígios: sacola com roupa, documentos, dinheiro, roupa dele.

Na sexta, as roupas dela como se ela tivesse se arrumando para viajar pra levar ele pra Teresina.

"A perícia da Polícia Civil e corpo de bombeiro encontraram um local com vestígios de que algo foi queimado. Também um lençol ensanguentado, houve tentativas de queimar o lençol", conta ao longah o familiar de Parucha.

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