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Auxílio emergencial: Novas parcelas podem ser divididas

 O governo brasileiro já confirmou que o auxílio emergencial de R$ 600 terá dois meses a mais de pagamento, além dos três meses garantidos inicialmente. Também foi confirmado que, nos novos dois meses, os beneficiários receberão R$ 600. Mas a forma que o pagamento ocorrerá ainda não foi confirmada.

 Nos três primeiros meses de pagamento, até então, o governo paga parcelas de R$ 600. Entretanto, o ministro da Economia Paulo Guedes manifestou que, nos dois meses de prorrogação, os R$ 600 pode ser dividido.

 De acordo com o ministro, o governo deseja pagar R$ 500 no início do quarto mês, R$ 100 no fim do quarto mês, R$ 300 no início do quinto mês e R$ 300 no fim do quinto mês. A afirmação de Guedes ocorreu durante a cerimônia que oficializou a prorrogação do auxílio de R$ 600.

 Logo depois, o governo publicou no Diário Oficial da União (DOU) a prorrogação de mais dois meses de auxílio emergencial. Mas, nesse anúncio, a forma que o valor será pago não foi oficializado.

 Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, afirmou que o calendário de pagamento da quarta parcela já está pronto. De acordo com ele, falta apenas a autorização do ministro Paulo Guedes para que o novo calendário seja anunciado.

Auxílio emergencial de R$ 600 elevou padrão de vida de 23 milhões de famílias

 Na última quarta-feira, 8 de julho, a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia revelou dados atualizados sobre o auxílio emergencial de R$ 600. De acordo com o relatório, o benefício aumentou o padrão de vida de mais de 23 milhões de domicílios espalhados pelo Brasil. Entre os lares mais pobres do país, o auxílio corresponde a 93% da renda.

 Para chega à conclusão, foram usados dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Pnad – Covid-19. Com esses dados, foram analisadas a abrangência e efeito do auxílio emergencial entre os beneficiários.

 

Dono da Ricardo Eletro é preso em SP por sonegação de impostos, diz TV

 O empresário Ricardo Nunes, fundador da rede varejista de eletrodomésticos Ricardo Eletro, foi preso na manhã de hoje na Operação Direto com o Dono, deflagrada pelo MP-MG (Ministério Público de Minas Gerais) em parceria com a Secretaria da Fazenda mineira e a Polícia Civil, de acordo com informações da Globonews. Nunes foi preso no estado de São Paulo.

O fundador da Ricardo Eletro é acusado de sonegação de impostos e lavagem de dinheiro. Segundo o MP-MG, a operação, que investiga mais empresários do ramo de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, apura a sonegação de cerca de R$ 400 milhões em impostos que deveriam ter sido pagos ao estado de Minas Gerais.

 A força-tarefa composta pelos três órgãos mineiros cumpre três mandados de prisão e mais 14 de busca e apreensão. A Polícia Civil foi às ruas das cidades mineiras de Belo Horizonte, Contagem e Nova Lima, além de cumprir mandados também em São Paulo e Santo André no estado paulista.

Ricardo Nunes teve determinado pela Justiça o sequestro de bens e imóveis seus avaliados em cerca de R$ 60 milhões. Isso porque há indícios de que o patrimônio, registrado no nome de suas filhas, mãe e um irmão, cresceu justamente no período da sonegação de impostos. A decisão judicial tem como objetivo ressarcir o dano causado ao estado mineiro.

Segundo o MP-MG, lojas da rede Ricardo Eletro cobravam dos consumidores impostos embutidos nos preços dos produtos, como o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço), e depois empresários investigados no esquema embolsavam essa quantia.

A investigação que levou à prisão de Nunes ganhou força no ano passado com uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal). Em novembro, a Corte definiu como crime a apropriação do ICMS.

O Ministério Público mineiro chegou à conclusão de que Nunes cometeu o crime de lavagem de dinheiro porque o seu patrimônio teve um crescimento vertiginoso justamente à época da sonegação. De acordo com o órgão, o empresário possui de dezenas de imóveis, participações em shoppings na região metropolitana de Belo Horizonte e fazendas.

Desde o ano passado, a Ricardo Eletro encontra-se em recuperação judicial, oficialmente sem condições de arcar com suas dívidas, que somavam cerca de R$ 3 bilhões. A rede já fechou várias lojas no país e chegou a encerrar sua operação no Mato Grosso.

(Com Reuters)

Caixa pede devolução de auxílio para Nubank e PicPay, e clientes reclamam que dinheiro sumiu

 Clientes das contas digitais Nubank e PicPay acusam desde terça-feira (7) o sumiço de dinheiro de suas contas. O montante supostamente desaparecido é do auxílio emergencial, mas não, ele não sumiu. Ele voltou para a Caixa.

 Beneficiários do auxílio emergencial precisam administrar o dinheiro pelo Caixa Tem, aplicativo que apresenta falhas desde o início do pagamento dos R$ 600.

 Com a formação de filas nas agências e a falta de dinheiro em espécie, a Caixa criou um cronograma para saque dos valores. Ao anunciar o pagamento da terceira parcela do auxílio emergencial, referente a junho, o calendário restringiu também as transferências para outros bancos.

 Essas transações dependem da data de nascimento do beneficiário e poderão ser feitas a partir de 18 de julho com um calendário que se estende até setembro.

 Enquanto isso, o beneficiário pode usar o aplicativo para ler QR-Codes em maquininhas de cartão e pagar compras no comércio e também para pagar boletos.

Governo altera forma de pagamento da 4ª e 5ª parcela do auxílio emergencial

[19:07, 07/07/2020] PORTAL CABECEIRAS EM FOCO: Diferente de como vem sendo até aqui, as parcelas de prorrogação não serão pagas de uma vez, mas sim divididas com o pagamento no início e final do mês

[19:08, 07/07/2020] PORTAL CABECEIRAS EM FOCO: A prorrogação do auxílio emergencial em mais duas parcelas de R$600 está oficialmente garantida, conforme prevê o decreto publicado no Diário Oficial da União, edição do dia 30 de junho.

O pagamento das parcelas adicionais do benefício vai seguir o mesmo modelo das anteriores, sendo dois calendário distintos: um para recebimento em conta poupança social digital da Caixa e outro para saque em dinheiro ou transferência para outros bancos.

Porém, diferente de como vem sendo até aqui, as parcelas de prorrogação não serão pagas de uma vez, mas sim divididas com o pagamento no início e final do mês, de forma que sejam quatro parcelas e não mais uma em cada mês como anteriormente. Confira como deve funcionar:

 

Final de julho: R$ 500

 

Início de agosto: R$ 100

 

Final de agosto: R$ 300

 

Final de agosto: R$ 300

 

Assim como nas parcelas anteriores o governo dará prioridade ao pagamento em poupança digital. O saldo da poupança digital pode ser utilizado pelo aplicativo Caixa Tem.

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