- Detalhes
-
Categoria: Brasil
-
Publicado: Quinta, 09 Julho 2020 14:00
Na última quarta-feira, 8 de julho, a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia revelou dados atualizados sobre o auxílio emergencial de R$ 600. De acordo com o relatório, o benefício aumentou o padrão de vida de mais de 23 milhões de domicílios espalhados pelo Brasil. Entre os lares mais pobres do país, o auxílio corresponde a 93% da renda.
Para chega à conclusão, foram usados dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Pnad – Covid-19. Com esses dados, foram analisadas a abrangência e efeito do auxílio emergencial entre os beneficiários.
- Detalhes
-
Categoria: Brasil
-
Publicado: Quarta, 08 Julho 2020 10:33
O empresário Ricardo Nunes, fundador da rede varejista de eletrodomésticos Ricardo Eletro, foi preso na manhã de hoje na Operação Direto com o Dono, deflagrada pelo MP-MG (Ministério Público de Minas Gerais) em parceria com a Secretaria da Fazenda mineira e a Polícia Civil, de acordo com informações da Globonews. Nunes foi preso no estado de São Paulo.
O fundador da Ricardo Eletro é acusado de sonegação de impostos e lavagem de dinheiro. Segundo o MP-MG, a operação, que investiga mais empresários do ramo de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, apura a sonegação de cerca de R$ 400 milhões em impostos que deveriam ter sido pagos ao estado de Minas Gerais.
A força-tarefa composta pelos três órgãos mineiros cumpre três mandados de prisão e mais 14 de busca e apreensão. A Polícia Civil foi às ruas das cidades mineiras de Belo Horizonte, Contagem e Nova Lima, além de cumprir mandados também em São Paulo e Santo André no estado paulista.
Ricardo Nunes teve determinado pela Justiça o sequestro de bens e imóveis seus avaliados em cerca de R$ 60 milhões. Isso porque há indícios de que o patrimônio, registrado no nome de suas filhas, mãe e um irmão, cresceu justamente no período da sonegação de impostos. A decisão judicial tem como objetivo ressarcir o dano causado ao estado mineiro.
Segundo o MP-MG, lojas da rede Ricardo Eletro cobravam dos consumidores impostos embutidos nos preços dos produtos, como o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço), e depois empresários investigados no esquema embolsavam essa quantia.
A investigação que levou à prisão de Nunes ganhou força no ano passado com uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal). Em novembro, a Corte definiu como crime a apropriação do ICMS.
O Ministério Público mineiro chegou à conclusão de que Nunes cometeu o crime de lavagem de dinheiro porque o seu patrimônio teve um crescimento vertiginoso justamente à época da sonegação. De acordo com o órgão, o empresário possui de dezenas de imóveis, participações em shoppings na região metropolitana de Belo Horizonte e fazendas.
Desde o ano passado, a Ricardo Eletro encontra-se em recuperação judicial, oficialmente sem condições de arcar com suas dívidas, que somavam cerca de R$ 3 bilhões. A rede já fechou várias lojas no país e chegou a encerrar sua operação no Mato Grosso.
(Com Reuters)